27
Fev 08
As obras já acabaram, agora andamos nas limpezas e arrumações.
publicado por SoniaGuerreiro às 23:04

15
Fev 08

O velho fazendeiro (do Uíge) está em sua sala, proseando com um amigo, quando um menino passa correndo por ali. Ele chama:

- Diploma, vai falar para sua avó trazer uma cafezinho aqui pra visita!
 
E o amigo estranha:
- Mas que nome engraçado tem esse menino!!! É seu parente??
 
- É meu neto! Eu chamo ele assim porque mandei minha filha estudar em Luanda e ela voltou com ele. HAHAAHAAAHAHAAHAAHAHAHA

publicado por SoniaGuerreiro às 12:30
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13
Fev 08












Estou desejando de ir para a minha casinha! Está de cara lavada, está a ficar um mimo, mas ainda tenho muito trabalho pela frente, as limpezas, as pinturas, enfim!

publicado por SoniaGuerreiro às 11:17
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Palavra mágica que começa no Além e termina no Tejo, o rio
da portugalidade. O rio que divide e une Portugal e que,
à semelhança do Homem Português, fugiu de Espanha à procura do mar.
O Alentejo molda o carácter de um homem. A solidão e a
quietude da planície dão-lhe a espiritualidade, a tranquilidade
e a paciência do monge; as amplitudes térmicas e a
agressividade da charneca dão-lhe a resistência física,
a rusticidade, a coragem e o temperamento do guerreiro.
Não é alentejano quem quer. Ser alentejano não é um dote,
é um dom. Não se nasce alentejano, é-se alentejano.
Portugal nasceu no Norte, mas foi no Alentejo que se fez Homem.
Guimarães é o berço da Nacionalidade; Évora é o berço
do Império Português. Não foi por acaso que D. João II
se teve de refugiar em Évora para descobrir a Índia.
No meio das montanhas e das serras, um homem tem as
vistas curtas; só no coração do Alentejo, um homem
consegue ver ao longe.
Mas foi preciso Bartolomeu Dias regressar ao reino,
depois de dobrar o Cabo das Tormentas, sem conseguir
chegar à Índia, para D. João II perceber que só o costado
de um alentejano conseguia suportar com o peso de
um empreendimento daquele vulto. Aquilo que, para
o homem comum, fica muito longe, para um alentejano,
fica já ali. Para um alentejano, não há longe, nem
distância, porque só um alentejano percebe intuitivamente
que a vida não é uma corrida de velocidade, mas uma
corrida de resistência onde a tartaruga leva sempre
a melhor sobre a lebre.
Foi, por esta razão, que D. Manuel decidiu entregar a chefia
da armada decisiva a Vasco da Gama. Mais de dois anos
no mar... E, quando regressou, ao perguntar-lhe se a Índia
era longe, Vasco da Gama respondeu: «Não, é já ali.».
O fim do mundo, afinal, ficava ao virar da esquina.
Para um alentejano, o caminho faz-se caminhando e só
é longe o sítio onde não se chega sem parar de andar.
E Vasco da Gama limitou-se a continuar a andar
onde Bartolomeu Dias tinha parado. O problema
de Portugal é precisamente este: muitos Bartolomeu Dias
e poucos Vasco da Gama. Demasiada gente que não
consegue terminar o que começa, que desiste quando
a glória está perto e o mais difícil já foi feito. Ou seja,
muitos portugueses e poucos alentejanos.
D. Nuno Álvares Pereira, aliás, já tinha percebido isso.
Caso contrário, não teria partido tão confiante para Aljubarrota.
D. Nuno  sabia bem que uma batalha não se decide pela
quantidade mas pela qualidade dos combatentes.
É certo que o rei de Castela contava com um poderoso
exército composto por espanhóis e portugueses, mas
o Mestre de Avis tinha a vantagem de contar com
meia-dúzia de alentejanos. Não se estranha, assim,
a resposta de D. Nuno aos seus irmãos, quando
o tentaram convencer a mudar de campo com o argumento
da desproporção numérica: «Vocês são muitos?
O que é que isso interessa se os alentejanos estão do nosso lado?»
Mas os alentejanos não servem só as grandes causas,
nem servem só para as grandes guerras. Não há como
um alentejano para desfrutar plenamente dos mais simples
prazeres da vida. Por isso, se diz que Deus fez a mulher
para ser a companheira do homem. Mas, depois, teve
de fazer os alentejanos para que as mulheres também
tivessem algum prazer. Na cama e na mesa, um alentejano
nunca tem pressa. Daí a resposta de Eva a Adão quando este,
intrigado, lhe perguntou o que é que o alentejano tinha
que ele não tinha: «Tem tempo e tu tens pressa.»
Quem anda sempre a correr, não chega a lado nenhum.
E muito menos ao coração de uma mulher. Andar a correr
é um problema que os alentejanos, graças a Deus, não têm.
Até porque os alentejanos e o Alentejo foram feitos ao sétimo dia,
precisamente o dia que Deus tirou para descansar.
E até nas anedotas, os alentejanos revelam a sua superioridade
humana e intelectual. Os brancos contam anedotas dos pretos,
os brasileiros dos portugueses, os franceses dos argelinos...
só os alentejanos contam e inventam anedotas sobre si próprios.
E divertem-se imenso, ao mesmo tempo que servem de espelho a quem as ouve.
Mas, para que uma pessoa se ria de si própria, não basta ser ridícula,
porque ridículos todos somos. É necessário ter sentido de humor.
Só que isso é um extra só disponível nos seres humanos topo de gama.
Não se confunda, no entanto, sentido de humor com alarvice.
O sentido de humor é um dom da inteligência; a alarvice é o tique
da gente bronca e mesquinha. Enquanto o alarve se diverte com
as desgraças alheias, quem tem sentido de humor ri-se de si próprio.
Não há maior honra do que ser objecto de uma boa gargalhada.
O sentido de humor humaniza as pessoas, enquanto a alarvice diminui-as. 
E as anedotas alentejanas são autênticas pérolas de humor:
curtas, incisivas, inteligentes e desconcertantes, revelando um sentido
de observação, um sentido crítico e um poder de síntese notáveis.
Não resisto a contar a minha anedota preferida. Num dia em
que chovia muito, o revisor do comboio entrou numa carruagem
onde só havia um passageiro. Por sinal, um alentejano que estava
todo molhado, em virtude de estar sentado num lugar junto a uma
janela aberta. «Ó amigo, por que é que não fecha a janela?»,
perguntou-lhe o revisor. «Isso queria eu, mas a janela está estragada.»,
respondeu o alentejano. «Então por que é que não troca de lugar?»
«Eu trocar, trocava... mas com quem?»
Como bom alentejano que me prezo de ser, deixei o melhor para o fim.
O Alentejo, como todos sabemos, é o único sítio do mundo onde
não é castigo uma pessoa ficar a pão e água. Água é aquilo por que
qualquer alentejano anseia. E o pão... Mas há melhor iguaria
do que o pão alentejano? O pão alentejano come-se com
tudo e com nada. É aperitivo, refeição e sobremesa.
E é o único pão do mundo que não tem pressa de ser comido.
É tão bom no primeiro dia como no dia seguinte ou no fim da semana.
Só quem come o pão alentejano está habilitado para entender o mistério da fé.
Comê-lo faz-nos subir ao Céu!
É por tudo isto que, sempre que passeio pela charneca numa noite quente
de verão ou sinto no rosto o frio cortante das manhãs de Inverno,
dou graças a Deus por ser alentejano. Que maior bênção poderia um homem almejar?  
Francisco Filipe Cruz
 
*****
enviaram-me por mail e achei tão giro que não resisti em por aqui no meu blog!
publicado por SoniaGuerreiro às 09:40

11
Fev 08

Recados e Imagens - Nomes G - Orkut



publicado por SoniaGuerreiro às 15:02
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Já tenho um, agora já posso navegar para onde quer que vá!
Estou muito feliz!
publicado por SoniaGuerreiro às 15:00
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Recados e Imagens - Nomes S - Orkut


publicado por SoniaGuerreiro às 14:54

07
Fev 08
Não me tem apetecido!
publicado por SoniaGuerreiro às 16:52

Um alentejano anda a regar a horta.
 
Começa a chover, mas ele continua a regar.
 
Passa um vizinho, que lhe pergunta:
 
- Atão compadri, está a choveri e vocemecê continua a regari?
 
Responde o agricultor:
 
- Ê cá nã preciso de favores de ninguém!!!!
 
publicado por SoniaGuerreiro às 16:42

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