“As medidas anunciadas pelo Governo para incentivar a natalidade vão ter efeitos reduzidos”. A afirmação é do economista Eugénio Rosa.
O Governo aprovou um decreto-lei que tem como objectivo incentivar a natalidade em Portugal. Eugénio Rosa, economista, fez um estudo sobre esta matéria e chegou à conclusão que “as medidas anunciadas vão ter efeitos reduzidos”.
O economista justifica a sua posição realçando o facto "do subsídio pré-natal ser atribuído apenas durante seis meses" e diz também que o mesmo "varia entre os 32 e os 130 euros, mas apenas nos casos em que a remuneração de referência não seja superior a 2010 euros".
Ainda segundo Eugénio Rosa "o aumento do abono de família e o subsídio pré-natal são duas medidas que se traduzem numa ajuda de 32 meses apenas". Na prática, diz o economista, "os casais com 2 filhos vão receber durante este período mais 63 euros e os que tiverem três mais 150 euros".