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Out 06

Um casal de idosos comemora suas Bodas de Ouro após longos anos de matrimonio. Enquanto tomavam juntos o café da manhã a esposa pensou “por cinquenta anos tenho sempre sido atenciosa para com meu esposo e sempre lhe dei a parte crocante de cima do pão. Hoje desejo, finalmente, degustar eu mesma essa gostosura”. Ela espalhou manteiga na parte de cima do pão e deu ao marido a outra metade. Ao contrário do que ela esperava, ele ficou muito satisfeito, beijou sua mão e disse “minha querida, tu acabas de me dar a maior alegria do dia. Por mais de cinquenta anos eu não comi a parte de baixo do pão, que é minha preferida. Sempre pensei que eras tu que deverias tê-la, já que tanto a aprecias”.

publicado por SoniaGuerreiro às 21:57
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É uma marota, só mama, dorme e chora, claro! "Coitada" da mãe dela, nem sabe para o que está guardada, agora é que vai dar o valor!! E eu a rir, sim porque já estou deste lado, do lado das mães que já dormem as noites todas, que já não dão mama, enfim, etc. etc!!

 

publicado por SoniaGuerreiro às 21:44
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Tenho tido falta de tempo para me dedicar ao meu blog. Só no fim de semana é que tive folga, mas agora com a Ritinha, o tempo está mais ocupado. E este fim de semana foram de visitas e sermos visitados, esteve cá a Sandra, o Chico e a Inês, e para a minha casa veio a Nadine. Foi só andar no laroi!!!

 

publicado por SoniaGuerreiro às 21:39
sinto-me:

No mês destinado ao alerta internacional para o cancro da mama, quatro mulheres mastectomizadas esperam servir de exemplo a outras na mesma situação. Ao CM revelaram as experiências, os medos e as angústias de lidar com a doença – mas sempre com uma força e uma vontade de viver maiores do que nunca. O problema da quimioterapia, a relação familiar e o regresso ao trabalho são apenas algumas das batalhas que travam todos os dias.

Lina Martins, de 54 anos, Conceição Barros, da mesma idade, Maria Martins, também de 54 anos e Maria dos Santos, de 43, são quatro mulheres que viram parte do corpo ser amputado devido a uma doença chamada cancro da mama.

Além dessa má recordação que partilham – foram operadas entre Março e Abril de 2005 –, todas elas foram atendidas, informadas, acarinhadas e tratadas no Serviço de Senologia da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, mais conhecida por dar boas notícias ao mundo e acrescentar sonhos do que por retirá-los.

Mais de um ano após terem sido operadas, a MAC, como se habituaram a tratá-la, de tão próximas que se tornaram, continua a ser o local de encontro de um grupo que soube transformar a fraqueza numa força gigantesca e numa vontade de viver capazes de fazer inveja.

Hoje encontram-se para conversar sobre tudo um pouco, da doença, do tratamento, do regresso ao trabalho e de brincadeiras – porque “se forem só coisas tristes não há ninguém que aguente”, como diz Maria. Antes, porém, era uma reunião de partilha de medos, angústias e inseguranças.

Lina recebe-nos após a hora do almoço em sua casa, onde se sente mais à vontade. De manhã, como costuma fazer regularmente, foi fazer uma caminhada: “Faz bem ao corpo e à mente.”

À porta do prédio onde mora, em Odivelas, Lina convida-nos a subir umas escadinhas. “São só três andares”, diz, aproveitando cada patamar para fazer uma pequena pausa para recuperar o fôlego: “Infelizmente, não temos elevador, são prédios antigos, e desde que fiz o tratamento custa-me muito subir estas escadas.”

Já em casa, Lina respira bem fundo antes de contar a sua história, que começou há 23 anos, quando nasceu o segundo filho. “Sempre me queixei que tinha alguma coisa na minha mama, mas diziam-me que não era nada de grave”, lembra, acrescentando que sempre fez mamografias de dois em dois anos, que tinham um efeito traquilizador.

Em 2004, uma delas apresentou mais alguma coisa do que era suposto. Aconselhada pela ginecologista, Lina procurou a opinião de um especialista da mama e foi à Maternidade Alfredo da Costa, onde foi atendida pelo “dr. Aires, que sempre foi espectacular”.

A 16 de Setembro desse ano fez uma biopsia à mama, a pedido da equipa médica, para “ter a certeza do que aquilo era”. “Era uma coisa estranha e, pelo que o doutor me disse, tinha de sair”, afirma, recordando que no dia previsto para a operação recebeu um telefonema a dizer que tinha de fazer novo exame, de forma a dissipar todas as dúvidas.

Quando recebeu o resultado, o médico Aires Gonçalves “disse que tinha dado positivo”. A voz começa a tremer, o olhar desvia-se para todos os lados à procura de um porto de abrigo. “Pensei: positivo é bom. Há certas coisas na vida em que positivo é bom”, conta, pausadamente, acrescentando que a filha resolveu perguntar o que isso significava: “Quero esquecer esse dia. Caiu-me tudo aos pés. Chorei, chorei, chorei e disse ao doutor: ‘Eu não quero morrer’. Não quero morrer.’”

DA 'QUIMIO' PARA A VIDA

Obrigada a fazer quimioterapia antes e após a mastectomia – cirurgia de remoção da mama –, Lina tem motivos para olhar para trás com orgulho. Ultrapassou o tratamento, apesar das marcas que carrega nos braços, uma ‘prenda’ envenenada que a acompanhará toda a vida.

“Superei, graças a Deus estou viva, e isso é o mais importante. Caiu-me o cabelo, como é lógico, tive algumas complicações, mas no meio disto, o que importa é que estou viva”, exulta, mostrando os braços que ficaram marcados pela quimioterapia: “Tenho um atestado de incapacidade física de 75 por cento, mas quando fui ao delegado de saúde não tinha nada disto. Foi-me secando as veias à medida que ia fazendo o tratamento.”

As pequenas tarefas do dia-a-dia são batalhas de uma guerra interminável, pois as mazelas são permanentes: “A mulher que faz uma mastectomia nunca mais fica capaz de fazer esforços. Tenho dias que não consigo comer uma peça de fruta. Não consigo manter a mão fechada por muito tempo. Não consigo mais de dez minutos. Começa a doer-me a mão e tenho de a abrir e massajar a mão e o braço.”

Ao contrário de Lina, Maria dos Santos recebeu a notícia sozinha. Fez os exames que tinha de fazer, sempre sem pensar que algo de mau poderia acontecer. Na consulta, que lhe custa recordar, ficou a saber que o tumor era maligno. “Na altura nem me apercebi muito bem do que me estavam a dizer. Foi quando me informaram que tinha de fazer uma biopsia é que me caiu tudo em cima”, explica. Era mais um problema que Maria não queria ter, a acrescentar ao stress da vida profissional.

Com uma relação de 14 anos, viu-se na obrigação de contar ao namorado o que se estava a passar e colocou as cartas na mesa: “Aceitava perfeitamente que ele não quisesse estar comigo. Não posso obrigar ninguém a estar comigo desta forma. Felizmente, essa questão nunca se colocou. Aceitou mal a doença, mas aceitou bem estar comigo.”

Sobre a doença diz que nunca teve a idea de morte, encarando-a sempre como um obstáculo que tinha de ser ultrapassado a todo o custo. Hoje, apesar das incertezas naturais de quem foi operada há pouco mais de um ano, confessa-se diferente. Mais calma – “Estou menos espalha-brasas” –, Maria dos Santos afirma com força que não se vai enfiar em casa a sofrer: “Somos mastectomizadas, temos e tivemos problemas, mas estamos cá para a luta.”

O caso de Maria Martins é, como todos, diferente. “Vivo sozinha e isso complica muito. Tenho amigos que se disponibilizaram para tudo, mas eles têm a vida deles e apoiaram sempre que podiam. Mas nós precisamos todos os dias”, começa por dizer, não escondendo o quanto “é doloroso”.

Durante o tratamento e fruto das consequências – “Ficamos sem cabelo, sem pestanas, sem nada” –, Maria sempre procurou guardar para si o que estava a passar. “Não queremos que nos vejam naquele estado”, conta. E desabafa: “As pessoas olham para nós como se fôssemos uns animais e nós só queremos ser o mais normal possível. Compreendo a atitude das pessoas, que têm pena, mas isso só nos faz sentir ainda mais pequeninas.”

A MÃE QUE NOS OUVE CHORAR

O acompanhamento feito pela equipa de Senologia da Maternidade Alfredo da Costa está nos corações destas mulheres, por tudo o que foi e continua a ser feito. Há, porém, um elemento que recebe um tratamento diferenciado. “A psicóloga, a doutora Graça Góis, foi fundamental”, explica Maria Martins, falando em nome das outras mulheres que com ela foram acompanhadas pela “doutora que se tornou uma amiga”.

“Ela é como se fosse uma mãe para nós, a quem recorria e continuo a recorrer sempre que preciso de chorar”, conta, emocionada, referindo-se à terapia de grupo como uma necessidade básica para a recuperação.

Para Graça Góis, também conhecida por ‘anjo’ entre as mulheres que continua a acompanhar, elas “são monumentos à força e à resiliência humana”. Num estudo realizado na Maternidade Alfredo da Costa, o objectivo foi ajudar “estas mulheres a encontrar uma forma de viver com esta doença”. Uma conclusão retirada deste trabalho é que existem muitos benefícios com a abordagem de grupo, mas, salienta Graça Góis, “o papel das mulheres é fundamental, porque são elas que transmitem o que sentem e sem elas nada disto teria sentido”.

DRAMA EM FAMÍLIA

Quem olha para Conceição Barros, doméstica, de rosto sorridente, maquilhagem cuidada e ar despachado, não imagina o sofrimento passado. Como ela própria diz, “não trazemos um letreiro a dizer aquilo por que passámos”. Aos 54 anos fez duas cirurgias, em que se viu obrigada a retirar a totalidade do peito esquerdo.

A história começa a ser contada com a garra e energia que lhe são próprias. Mas a emoção vai cortando as frases e o ar seguro desmorona-se aos poucos, com o olhar a ficar cada vez mais raso. Conceição nunca descurou a vigilância, por isso, desde os 40 anos que fazia os exames anuais. O cenário só começou a mudar em 1998, quando foi surprendida por alterações no peito esquerdo. Pequenas ramificações que, em menos de um ano, se desenvolveram de forma rápida e preocupante.

Em 2001 foi confrontada com a necessidade de fazer a primeira cirurgia: tirou apenas um pouco do peito. O pior chegou três anos depois. O cancro – ou melhor, “aquilo” que ainda hoje evita tratar pelo nome – tinha voltado a manifestar-se. Voltaram as biopsias, os exames e a notícia da mastectomia, ou seja, tinha de retirar a mama na totalidade.

As imagens passam-lhe em catadupa pela cabeça e só com grande esforço evita as lágrimas. “Quando me deram os resultados foi o descalabro.” Já tinha pensado na possibilidade de se submeter à operação, mas “quando chega o momento em que dizem que a mastectomia é mesmo necessária, a coisa muda completamente de figura”, diz entre algum nervosismo. “Desatei a chorar. O meu marido ligou-me e apercebeu-se de que algo estava errado.” O consolo surgiu depressa: marido, filho e nora foram quase de imediato para junto de Conceição, apoio que se revelou fundamental.

Depois do choro veio a força. “Caí em mim e decidi que se aquilo tinha de ser feito devia seguir em frente”, explica. “Sou uma mulher feliz, com um casamento feliz e tenho uma força de viver enorme. Disse a mim mesma que, já que tinha casado o filho, ainda queria ver os netos a crescer e foi a isso que me agarrei”, diz com um sorriso.

A quimioterapia era uma ideia que causava “sufoco”. Entre o medo e o desconhecimento, Conceição viveu momentos que agora conta com graça: “Recordo-me do dia em que cortei o cabelo rente”, diz. Não bastasse a precipitação, começou também a escolher lenços e chapéus. “Não me imaginava com uma peruca”, refere. “Quando voltei para casa, os chapéus voaram pela casa toda, tal era a minha raiva.”

Após a operação seguiu-se outro período crítico: lidar com a realidade do seu corpo. Com as lágrimas novamente a despertarem, Conceição assume que “quis ver logo como tinha ficado”. “Assim que fiz o primeiro penso olhei, quis encarar de frente.”

Ainda hoje, quase dois anos depois, a distracção fá-la esquecer o passado. “No duche, há a tendência de lavar ou limpar o peito e só quando vamos com a mão nos apercebemos de que já não está lá”, diz, emocionada. Todas as manhãs encara o desafio da mudança. “Tenho de pôr a prótese e é uma maneira de recordarmos tudo o que passámos.”

Como a família é essencial, Conceição sentiu a necessidade de partilhar com o marido a transformação. Sem receios ou inibição, decidiu que estava na hora de o confrontar. “Chamei-o, sentámo-nos e disse-lhe directamente: ‘Preciso de ti, ainda não viste como estou, mas chegou a altura de te mostrar.’ Despi a roupa, chorámos os dois, abraçámo-nos, mas senti que tinha todo o apoio.”

SAIBA MAIS

O que é o cancro da mama?

O cancro da mama é um tumor maligno que se desenvolve nas células do tecido mamário. É muito mais frequente nas mulheres, mas pode atingir também os homens.

Como detectar precocemente?

Apalpação das mamas mensalmente, após o período menstrual; consultar o especialista anualmente; programas de rastreio.

Quais os sintomas?

Aparecimento de nódulo na axila; mudança no tamanho ou formato da mama; alteração na coloração ou na sensibilidade da pele; retracção da pele da mama.

O que é a quimioterapia?

É o uso de medicamentos para matar as células cancerígenas. Além da queda de cabelo, é normal ocorrerem enjoos e vómitos.

O que é a radioterapia?

É o uso de raios X de alta potência para matar células cancerígenas. Aplica-se ao longo de várias semanas. Tal como a ‘quimio’, provoca cansaço e alterações na pele.

O que é a hormonoterapia?

Tem como finalidade impedir que as células malignas continuem a receber a hormona que estimula o seu crescimento.

CANCRO NO HOMEM É MAIS GRAVE

Com apenas uma percentagem de um por cento, o cancro da mama no homem é uma realidade mais complicada do que na mulher, pois o prognóstico de cura é muito mais reservado. “Um tumor com o tamanho de um centímetro na mama de uma mulher pode ser considerado pequeno. No entanto, num homem, como a mama é mais pequena, pode ser fatal”, explica o médico oncologista Cardoso da Silva. O problema é que o tumor pode rapidamente propagar-se a outras partes do corpo, como a pele ou a caixa torácica, infectando os pulmões e, nessa altura, já pode ser tarde de mais para conter ou tratar.

"OS CASOS VÃO AUMENTAR"

Cardoso da Silva, oncologista, diz que em Portugal são detectados 12 casos novos de cancro da mama por dia, ou seja, 4500 por ano.

Correio da Manhã – Qual é o cenário actual do cancro da mama em Portugal?

Cardoso da Silva – Todos os dias temos cerca de 12 casos novos de cancro da mama e todos os dias morrem quatro ou cinco mulheres devido a esta doença. Isto equivale a dizer 4500 novos casos por ano e entre 2500 a 3000 mortes.

– E a tendência é para...

– Aumentar. Não é só em Portugal. Em todo o Mundo o número de casos vai aumentar.

– Como é que isso se justifica?

– Sabe-se que existe um certo número de factores conhecidos e muitos outros ainda desconhecidos que influenciam o surgimento do cancro da mama. O que acontece nos países mais industrializados e mais de-senvolvidos é que a esperança média de vida das mulheres aumenta, logo a probabilidade de virem a contrair cancro da mama também.

– A tendência é igualmente para aparecer em mulheres cada vez mais novas...

– Os grupos de risco estão bem definidos. Por norma, o cancro da mama surge em mulheres em idade pré--menopausa, entre os 40 e os 65 anos. Quando acontece em mulheres mais novas, isso, normalmente, pode significar que existe alguém na família que também já teve ou tem cancro da mama.

– E as percentagens de cura?

– Felizmente, são cada vez mais elevadas, entre os 90 por cento quando o tumor é detectado ainda numa fase inicial.

– Isso significa que os tratamentos são melhores?

– Também, mas o mais importante é que as mulheres já tomaram consciência de que é importante fazer o rastreio cada vez mais cedo. A mulher pode e deve fazer sempre a apalpação da mama quando está no banho, fazer mamografias anualmente, consultar um especialista pelo menos uma vez por ano. Só assim se consegue ter a situação controlada e detectar o tumor antes que seja tarde de mais. Mesmo assim, as técnicas e os tratamentos evoluíram bastante.

– Como diz a uma mulher que tem cancro?

– É sempre muito complicado. Tanto para elas, como para nós. Existem algumas teorias sobre isso. Os anglo-saxónicos são da opinião de que se deve dizer toda a verdade, de uma só vez, à doente, porque têm medo de ser processados. Isso é um desastre nos latinos. Mesmo que um doente nos diga: ‘Doutor diga-me tudo, eu estou preparado. É cancro?’, essa nunca é uma boa opção. Normalmente, nunca está. Dizemos as coisas paulatinamente, sempre numa perspectiva de esperança. Estamos a lidar com pessoas e é importante conhecer a sua psicologia.

PERFIL

José Cardoso da Silva, nascido em Vila do Conde há 68 anos, dirigiu o Instituto Português de Oncologia durante quase duas décadas. Na sua carreira, sempre privilegiou a componente humana e o relacionamento com o paciente. É uma referência internacional da especialidade.

SEM BAIXA NEM FORÇA PARA TRABALHAR

Um dos medos destas mulheres é a verificação das baixas médicas. Incapacitadas para a vida, muitas temem ter de regressar ao trabalho sem terem capacidade para tal. “A médica perguntou-me qual o braço que tinha sido mastectomizado. Disse-lhe que fora o esquerdo.

Respondeu-me que tive muita sorte por ainda ter o direito para trabalhar”, conta Conceição, dando voz às outras que, como ela, querem, mas não conseguem trabalhar. Indignada, acatou e deixou o consultório: “Não é o tipo de comentário que quem passou por aquilo tudo queira ouvir, sobretudo vindo de uma médica, também ela mulher.” A baixa foi-lhe retirada, apesar de manter uma incapacidade de 80 por cento.

VIVER A DOENÇA COM APENAS 25 ANOS

‘Ana Barros’ [nome fictício] soube que tinha cancro da mama quando tinha apenas 24 anos. A primeira coisa que disse à mãe, que a acompanhou à consulta, foi para lhe retirarem tudo. “Fui operada a 12 de Outubro, mas tive de fazer quimioterapia antes da mastectomia. Também fiz depois”, conta a jovem, de cabelo curtinho e olhar atento, sem esconder o quanto foi complicado passar por tudo: “Agora já passei a parte mais difícil. Mas sempre encarei isto muito bem. Sempre soube que não podia ficar à espera da compaixão do mundo. Não valia a pena chorar sobre isso.”

CASOS FAMOSOS

NUNCA NINGUÉM SABE (SIMONE DE OLIVEIRA, CANTORA)

Simone de Oliveira é autora do livro ‘Nunca Ninguém Sabe – A Batalha Contra o Cancro’, um relato impressionante, no qual exprime os medos e angústias da luta que travou contra o cancro da mama.

REPRESENTAÇÃO DE FORÇA (MANUELA MARIA, ACTRIZ)

Manuela Maria, de 71 anos, também deu voz ao seu problema, nunca escondendo que teve cancro da mama. Ainda recentemente participou num encontro realizado no Parque das Nações onde partilhou a sua força.

UM EXEMPLO COMO TANTOS (KYLIE MINOGUE, ESTRELA POP)

Aos 38 anos, a cantora australiana chocou o mundo com a notícia de que tinha cancro da mama. Mais

de um ano dedicado à luta contra a doença, só recentemente reapareceu em público.

VENCER A DEPRESSÃO (CARLY SIMON, CANTORA)

Em 1997, a criadora de ‘You’re So Vain’, êxito mundial nos anos 70, iniciou uma batalha contra o cancro da mama. Entrou em depressão devido à quimioterapia, mas regressou em força e com uma escrita mais refinada.
André Pereira/Diana Ramos

publicado por SoniaGuerreiro às 21:33

25
Out 06

Já sou TIA!

Finalmente a Rita nasceu, 14h48m, 3.265Kg, uma bela moça!!!

publicado por SoniaGuerreiro às 23:52
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Na maior parte do ano, nem damos por elas. Só nos lembramos quando nos causam problemas, sobretudo, nos meses mais frios. As amígdalas são órgãos sensíveis, muito susceptíveis a infecções...

A amigdalite, ou angina, como é vulgarmente conhecida, é uma doença infecciosa das amígdalas palatinas. Estas ajudam a prevenir as infecções da garganta e das vias respiratórias, através da produção de anticorpos. No entanto, as amígdalas também são susceptíveis de adquirir infecções e é quando isto acontece que aparecem as amigdalites.

«A causa das amigdalites pode ser viral ou bacteriana»

«As bacterianas adquirem, em geral, proporções mais graves e necessitam de tratamento através de antibióticos. No caso de amigdalites provocadas por um vírus, em que a amigdalite tem um ciclo próprio, são normalmente utilizados analgésicos e antipiréticos para alívio dos sintomas.»

A amigdalite manifesta-se, sobretudo, por febre, dor de garganta, dificuldade na deglutição e mal-estar geral.

«As amígdalas adquirem um aspecto vermelho, podendo inclusive inchar. No caso de infecções bacterianas, podem apresentar placas esbranquiçadas, com uma substância purulenta», menciona o especialista.

«No Inverno, o organismo está mais exposto às agressões do meio ambiente e as condições de desenvolvimento dos vírus são mais favoráveis, logo as probabilidades de contrair este tipo de doença são também maiores».

Por isso, evitar grandes variações de temperatura e proteger a garganta do frio são truques simples, que podem evitar não só as amigdalites como outros problemas de garganta.

publicado por SoniaGuerreiro às 23:42
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24
Out 06
.... Rita nada ainda.... tá mau, chove muito!!!
publicado por SoniaGuerreiro às 23:26
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Amanhã já cá temos as nossas meninas, Isa e Mãe. A Isa faz amanha o ultimo tratamento.

Mana, mais uma batalha vencida! 

publicado por SoniaGuerreiro às 23:24
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É preciso melhor alimentação e mais exercício


 É nos meios urbanos que a obesidade infantil deixa a sua marca mais pesada. No entanto, a ruralidade também não mostra um cenário diferente.

As estatísticas dizem que, a nível nacio­nal, 31,5% das crianças entre os 9 e os 16 anos são obesas ou sofrem de excesso de peso.

E daqui sobressai uma conclusão: é preciso agir. Caso contrário, a já ameaçada esperança média de vida destes miúdos vai ser ainda mais curta do que aquela que a geração dos pais tem neste momento.

Perante a informação que é disponibilizada constantemente, ainda é pouca a sensibilização a sério para este problema, que a Organização Mundial de Saúde entende como epidemia.

Parecem passar despercebidas a pais e Estado as consequências reais a longo prazo. Sobretudo quando se tem em conta que a alimentação incorrecta e a escassa prática de actividade física são a base desta situação, não só nos adultos, mas particularmente na população infantil.

Certo é que, neste momento, calcula-se que no futuro haja mais adultos que, para além de obesos, vão sofrer de patologias cardiovasculares, cada vez mais cedo.

Vão ser mais atingidos pelos efeitos da diabetes tipo 2, que também sobe a olhos vistos nos jovens de hoje.

Já para não falar de distúrbios da personalidade, decorrentes do estigma de ser gordo, como assinala uma campanha desenvolvida por estes dias nos diversos media. Há um miúdo à porta de um prédio, toca à campainha, diz o seu nome, mas lá em cima no apartamento o amigo só o conhece quando ouve: «Sou eu, o gordo.»
publicado por SoniaGuerreiro às 15:21

23
Out 06

Magana da moça não há meio de vir a este mundo para vir dar trabalho á mae dela, para saber dar o valor!!

publicado por SoniaGuerreiro às 14:46
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