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Jul 07

Sabia que o pão já existia 10.000 anos antes do nascimento de Cristo? E que já se faziam pipocas 3.600 anos antes do início da nossa Era? Ou ainda que os hambúrgueres já se comiam no século XIV? O Comezainas preparou para si uma viagem através do tempo, em que mostra a história dos alimentos até aos anos 60 do século XX. Venha saber mais sobre a origem dos alimentos que, a cada dia, entram na sua dieta alimentar. E, depois de tanta fartura, nada como o bom Alka-Seltzer de 1931, não lhe parece?

Introdução

Todos necessitam de combustível para sobreviver, mas os seres humanos são os únicos seres vivos que aliam os gostos às simples necessidades nutricionais. Embora todos os animais se alimentem, apenas o Homem cozinha os alimentos. Deste modo, a culinária transforma-se num símbolo da nossa humanidade, algo que nos distingue do resto dos elementos da natureza.

A alimentação transformou-se rapidamente num dos muitos rituais comuns aos seres humanos, variando de cultura para cultura, mas assumindo, quase sempre, uma actividade de grupo.

O Homem, enquanto elemento do ecossistema, necessita de comida, e os seus hábitos alimentares variam em função do que o meio que o rodeia lhe pode oferecer. Contudo, também os seres humanos foram determinantes na evolução dos alimentos, seja pela selecção e domesticação de espécies animais e vegetais, seja pelo desenvolvimento de todos os métodos e instrumentos necessários à sua transformação para a dieta humana. O culminar de todo este processo é, sem dúvida, a proliferação dos alimentos transgénicos e a crescente uniformização dos hábitos alimentares dos povos.

Antes da Era Cristã

10.000 a.C. – Primórdios da Agricultura; cultivo de cereais e fabrico rudimentar de pão; sal, peixe e arroz já são usados na alimentação;

8.000 a.C. – lentilhas;

7.000 a.C. – feijões;

6.500 a.C. – Domesticação generalizada do gado, embora já existisse gado caprino e porcino doméstico desde 9.000 a.C. e 7.000 a.C. respectivamente;

6.000 a.C. – queijo e milho;

5.500 a.C. – mel e açúcar de cana;

5.000 a.C. – azeite e abóboras;

4.000 a.C. – uvas, laranjas e melancias;

3.600 a.C. – pipocas;

3.200 a.C. – domesticação das galinhas;

3.000 a.C. – sopa, cevada, cenouras, ervilhas, favas, cebolas, pimenta;

2.800 a.C. – rebentos de soja;

2.700 a.C. – chá;

2.600 a.C. – cogumelos;

2.500 a.C. – batatas;

2.000 a.C. – alfarroba;

1.500 a.C. – amendoim e chocolate;

1.000 a.C. – pepino e pickles;

900 a.C. – tomates verdes;

600 a.C. – couves;

500 a.C. – salsichas e alcachofras;

400 a.C. – pasta e beterraba;

300 a.C. – bananas;

200 a.C. – espargos;

65 a.C. – marmelos.

Depois de Cristo

100 d.C. – mostarda, pudins, morangos, alcaparras, nabos, gelado;

200 d.C. – sushi;

600 d.C. – beringela;

700 d.C. – espinafres

900 d.C. – bacalhau;

1.000 d.C. – nêsperas;

1.300 d.C. – introdução do açúcar em Inglaterra, a partir do Médio Oriente; hambúrgueres e waffles;

1.500 d.C. – agrião e panquecas; lagosta, perú, abacate (entre outros) começam a ser trazidos do Novo Mundo para a Europa;

1484 d.C. – cachorro quente;

1493 d.C. – introdução de ananás na Europa;

1517 d.C. – introdução de batata doce na Europa;

1529 d.C. - introdução de baunilha na Europa;

1544 d.C. - introdução de tomate na Europa;

1554 d.C. – queijo Camembert;

1615 d.C. – introdução de café na Europa;

1.800 d.C. – batatas fritas e bolachas de água e sal (crackers);

1747 d.C. – açúcar de beterraba;

1756 d.C. – maionese e molho tártaro;

1762 d.C. – sanduíches;

1765 d.C. – 1.º restaurante do mundo abre em Paris

1767 d.C. – água com gás;

1819 d.C. – spaghetti;

1830 d.C. – refrigerantes;

1850 d.C. – marshmallows;

1856 d.C. – leite condensado;

1868 d.C. – molho Tabasco;

1869 d.C. – sopa enlatada Campbell;

1870 d.C. – margarina;

1876 d.C. – Heinz Ketchup;

1886 d.C. – Coca-Cola;

1889 d.C. – Pizza (como a conhecemos hoje em dia);

1890 d.C. – manteiga de amendoim e chá Lipton;

1896 d.C. – Chop Suey;

1906 d.C. – atum em lata;

1904 d.C. – banana split;

1905 d.C. – chupa-chupas;

1906 d.C. – Corn Flakes Kellogg’s;

1913 d.C. – Bolachas Oreo;

1917 d.C. – Donuts e Vichyssoise;

1924 d.C. – comida congelada;

1936 d.C. – barra de chocolate Mars;

1938 d.C. – Nescafé (1.º café solúvel instantâneo);

1941 d.C. – M&Ms;

1955 d.C. – 1.º Restaurante MacDonald’s;

1959 d.C. – gelado Haagen-Dazs;

publicado por SoniaGuerreiro às 22:36

Vote aqui!
http://mulher.sapo.pt/

Resultados da votação:

Inveja 36.89% (1371 votos)
Gula 3.28% (122 votos)
Racismo 3.58% (133 votos)
Luxúria 4.01% (149 votos)
Vingança 1.75% (65 votos)
Vaidade 5.01% (186 votos)
Adultério 5.14% (191 votos)
Soberba 1.13% (42 votos)
Coscuvilhice 16.82% (625 votos)
Praguejar 0.54% (20 votos)
Avareza 0.67% (25 votos)
Curiosidade 0.48% (18 votos)
Preguiça 4.79% (178 votos)
Consumismo 3.61% (134 votos)
Letargia 2.45% (91 votos)
Pessimismo 9.85% (366 votos)
Total de votos
até ao momento:3716

Esta pesquisa de opinião teve início em:
2007-07-09
publicado por SoniaGuerreiro às 22:25

As Academias Morangos proporcionam um ambiente estimulante e criativo a nível intelectual, social, emocional e físico, através de espaços especialmente pensados para crianças entre os 6 e 12 anos. Estes espaços encontram-se dotados das mais rigorosas normas de segurança e bem estar.
 
As Academias Morangos desenvolvem as seguintes actividades: Sala de Estudo, Inglês, Informática, Artes Plásticas, Dança, Música, Desporto, e Teatro.
 
Promovem, através da sala de estudo, o acompanhamento dos estudos da criança, nomeadamente na realização dos trabalhos de casa e apoio nas disciplinas em que esta revele mais dificuldades. A Academia cria condições para a promoção do sucesso escolar de todos os alunos.
 
A Academia Morangos, além das actividades regulares com funcionamento semanal, promove aos fins-de-semana, festas de aniversário infantis. Este serviço foi criado a pensar no divertimento das crianças num espaço à sua medida, proporcionando toda a animação, conforto e segurança.

 

A Academia disponibiliza ainda programas de férias,  transporte regular e alimentação para os seus alunos.

In site www.morangos.net


Para quem desconhece já existe esta Academia em Beja:
http://www.morangos.net/public/PortalRender.aspx?PageID={a7d08956-1224-4fdc-8e4a-92cba1d6f1b4}!



publicado por SoniaGuerreiro às 21:50

As televisões até "metem nojo" com esta história das eleições para a Câmara de Lisboa.
Hoje a partir das 19 horas, podia acabar o mundo, que só o que era noticia era Lisboa!
Lisboa é o centro das atenções e o resto do país que se lixe.
5 canais, tudo a dar o mesmo, até metem fastio.....


publicado por SoniaGuerreiro às 21:41
sinto-me: zangada

Quer acabar com o vício? Passo a passo, um plano infalível para deixar o tabaco


Por toda a Europa, a polémica está lançada com as duras medidas e novas leis que restringem o consumo de tabaco em locais públicos. Portugal não é excepção e prepara-se para a seguir as tendências internacionais. O cerco aos fumadores está a apertar mas, mesmo assim, não é fácil quebrar o hábito. Não continue a adiar o inadiável. A verdade é que nunca existirá a altura ideal para deixar de fumar. E você sabe disso. Seja qualquer for a sua razão para o fazer, o que importa é que elimine de vez esse vício. Queremos que aposte em si, acredite na sua força de vontade, esqueça os medos e passe a controlar a sua vida. Leia atentamente o que se segue e prepare-se para mudar.


O primeiro passo

Este é o momento principal, será ele o fio condutor de todo o processo. Tenha em atenção que o seu grau de convicção é a chave do sucesso da operação e que a ajudará a solidificar a sua força de vontade. Portanto, antes de começar, trate de se convencer. Informe-se sobre os malefícios do tabaco e torne-se consciente dos danos que faz a si própria cada vez que fuma. Veja imagens, leia, pesquise. Esteja ciente das consequências que enfrentará se continuar a fumar. Consciencialize-se e trate de si.


Prós e contras

Faça uma lista das vantagens de deixar de fumar. Esta lista vai ser-lhe seguramente útil nos momentos mais difíceis. Guarde-a, acrescente novos dados e releia sempre que sentir a sua força de vontade a diminuir.
Informe-se também sobre as terapêuticas que ajudam a diminuir as queixas provocadas pela ausência da nicotina. Estes métodos podem ser uma ajuda preciosa para superar o mal-estar e a ansiedade que polvilham os primeiros dias.


A decisão

Defina a data em que deixará de fumar. Escolha um dia que tenha um significado especial para si ou tenha em conta a sua rotina tabagista e opte por um dia que não lhe seja tão difícil. Por exemplo, se fuma muito no local de trabalho, opte por iniciar a sua missão no fim-de-semana.

Sem fumo

É chegado o Dia D. Agora já sabe o que tem de fazer: não fumar. Aconteça o que acontecer, não fume, nem um único cigarro que seja. Se sentir vontade, espere, abstraia-se, tente pensar noutra coisa. Acredite que irá passar. Avise as pessoas com quem convive (amigos, colegas de trabalho, família) que resolveu deixar de fumar. O apoio dos outros pode ser útil para reforçar a sua motivação. Não se esqueça de os avisar para que nunca, em caso algum, lhe ofereçam um cigarro. E agora que todos sabem, tente cumprir a sua palavra.

Truques de principiante

Viva um dia de cada vez. Pensar que nunca mais vai fumar apenas irá aumentar a sua ansiedade. Passados os primeiros dias, quando sentir muita vontade de fumar, lembre-se da ansiedade que sentiu nos dias anteriores e de como a superou.


Mude de vida

Nesta nova fase é aconselhável modificar a sua rotina. Beba muita água e sumos de fruta ricos em vitamina C (que ajudam a elim inar a nicotina do organismo). Outro truque passa por optar pelo chá em vez de café, já que este intensifica a ansiedade e está associado ao acto de fumar (tal como as bebidas alcoólicas). Faça uma dieta fraccionada e equilibrada, evitando alimentos e bebidas açucarados, que para além de engordarem, impedem a absorção de vitaminas que são essenciais nos primeiros dias sem cigarros.

Moral da história

Deixar de fumar só traz vantagens e dá-lhe anos de vida. Não tem qualquer contra-indicação. A sua pele, hálito, paladar e olfacto melhoram drasticamente assim como a sua qualidade de vida. A sua casa e as suas roupas já não cheiram a tabaco. Pode ganhar dinheiro todos os dias, fazendo um mealheiro com o valor que gastaria num maço. E, ainda, diminui o risco de os seus filhos contraírem doenças respiratórias e reduz para metade a probabilidade de sofrer de cancro pulmonar e doença cardiovascular. Consegue encontrar alguma boa razão para continuar a fumar?

Ajudas extra
As sugestões terapêuticas de primeira linha que a ajudam a deixar de fumar:

Pastilhas mastigáveis de nicotina
Reproduzem a sensação de prazer que se tem quando se fuma um cigarro. Quando a vontade de fumar é muita, apresentam-se como uma arma eficaz. Devem ser mastigadas de forma lenta, até sentirmos um sabor forte - o da nicotina a ser libertada. Deve-se parar de mastigar, colocando a pastilha entre a bochecha e a gengiva, até que o sabor pronunciado desapareça. É aconselhável manter a mastigação, por pastilha, entre vinte a trinta minutos.

Adesivos transdérmicos de nicotina
Os adesivos transdérmicos mantêm os níveis de nicotina constantes e ajudam a diminuir os sintomas de privação típicos, provocados pela falta de nicotina no organismo. O adesivo deve ser colocado de manhã, após o banho, numa zona sem pêlos, limpa e que não tenha feridas. A parte superior do braço ou a anca são boas opções. De forma a evitar que a pele fique irritada, é aconselhável mudar todos os dias o local de aplicação do adesivo que só é retirado quando nos vamos deitar.

Cloridrato de bupropiona
Fármaco anti-depressivo (que só deve ser tomado por prescrição médica) que consegue reduzir os sintomas de abstinência, actuando junto de substâncias químicas cerebrais que estão associadas à dependência da nicotina. Como consegue produzir a sensação de prazer equivalente à provocada pela nicotina, é mais fácil ultrapassar as queixas e continuar sem fumar. No entanto, este medicamento tem várias contra-indicações, onde se destacam o alcoolismo, anorexia ou história de traumatismo craniano.

Apoio psicológico
Os métodos que envolvem os substitutos de nicotina só actuam ao nível das queixas físicas, pelo que é benéfico procurar apoio psicológico. Pesquisas já revelaram que combinar a utilização de substitutos de nicotina com acompanhamento psicológico duplica a probabilidade de se ser bem sucedido.


In Saúde Sapo
publicado por SoniaGuerreiro às 20:59
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A creche tem fácil acesso e situa-se em piso térreo? Está esclarecido sobre o projecto educativo, o regulamento interno, as qualificações do pessoal e o programa de higiene das instalações? Os corredores e as escadas têm janelas para evacuar o fumo? Existe uma educadora por sala? Estas são algumas questões que um pai ou uma mãe devem poder responder para avaliar se uma creche ou jardim-de-infância são bons. E se enviar as resposta para a Deco, esta promete ajudá-lo a fazer a escolha acertada.




O formulário de avaliação está disponível no site daquela associação de consumidores (www.deco.pt) e na revista Proteste. Quem o preencher, recebe imediatamente a informação se o estabelecimento em causa é aconselhável ou não. Posteriormente, a Deco promete disponibilizar uma base de dados com todas as creches e jardins-de-infância que os consumidores visitarem, o que depende da boa adesão dos consumidores a esta campanha, iniciada em Julho.

"São algumas questões que podem ajudar os pais a escolher uma creche ou jardim-de-infância. E, também, quem já tem crianças nestas instituições pode fazer uma avaliação. Sabemos que os pais nem sempre têm possibilidade de escolha, até por razões económicas ou de falta de vaga, mas os que o podem fazer, que tenham mais esta indicação", explica Fernanda Santos, uma das técnicas da Deco responsável pela campanha.

As perguntas implicam uma visita "guiada e baseiam-se em critérios objectivos e que estão divididos por grandes áreas: localização, questões legais, projecto educativo, riscos de incêndio, segurança, número de profissionais, instalações, refeições, salas de actividades e recreios. A maioria dos critérios baseia-se em exigências da própria lei.

Fernanda Santos admite que existem dados subjectivos a ter em conta, nomeadamente a empatia que o encarregado de educação estabelece com os funcionários e o espaço durante a visita. Outro factor a ter em conta é a avaliação que fazem os pais das crianças que já frequentam o estabelecimento. Aliás, esta informação pode ser o ponto de partida para se fazer uma primeira triagem.

As creches e jardins-de-infância são geridas pelas autarquias, a quem os pais podem pedir informações.

A campanha da Deco surge na sequência de um trabalho idêntico sobre as instituições para idosos. "São equipamentos fundamentais para as famílias e há muitos estabelecimentos que não têm qualidade. Desta forma, damos a possibilidade ao consumidor de fazer uma avaliação crítica", justifica Fernanda Santos.

Aquela técnica sabe, no entanto, que a mensalidade é um factor determinante na escolha e que impede o acesso a equipamentos de qualidade. Nesse sentido, a Deco diz que "as vagas na rede pública da educação pré-escolar, previstas há dez anos na lei, são insuficientes" e lembra que o Governo prometeu aumentar a rede de jardins-de-infância , de forma a que abranjam 90% das crianças. |


DECO
publicado por SoniaGuerreiro às 11:00

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