31
Out 07

Ternura

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.

Vinícius de Moraes
publicado por SoniaGuerreiro às 09:00

30
Out 07
Está explicada a vida!

Eis a explicação da vida.
No primeiro dia, Deus criou a vaca.
Deus disse:
"Tens que ir para o campo com o agricultor durante todo o dia e sofrer debaixo do sol, e dar leite para sustentar o agricultor. Eu dar-te-ei uma vida de 60 anos.
"A vaca disse:
É uma vida dura que tu queres que eu viva durante 60 anos. Dá-me somente 20 e eu devolvo-te os outros 40".
E Deus concordou.

No segundo dia, Deus criou o cão. E disse:
"Senta-te todo o dia perto da porta da tua casa e ladra para qualquer pessoa que entre ou que passe por perto. Eu dar-te-ei 20 anos de vida."
O cão disse:
"Isso é muito tempo para estar a ladrar. Dá-me somente 10 e eu devolvo-te os outros 10".
Deus concordou.

No terceiro dia, Deus criou o macaco:
E disse:
"Distrai as pessoas, faz truques de macaco e fá-los rir muito. Eu dar-te-ei 20 anos de vida"
O macaco disse:
"Que cansativo, truques de macaco durante 20 anos!? Acho que não. O cão devolveu-te 10 anos e é o que eu vou fazer também, ok?"
Deus concordou.

No quarto dia, Deus criou o Homem.
Deus disse:
"Come, dorme, brinca, faz sexo, diverte-te. Não faças nada, simplesmente diverte-te. Eu dar-te-ei 20 anos de vida".
O Homem disse:
"O quê!? Só 20 anos? Nem pensar! Vamos fazer o seguinte: eu fico com os 40 anos que a vaca devolveu, com os 10 do cão e os 10 do macaco. Isso faz 80.  Pode ser?".
"Ok", disse Deus. "Negócio fechado."

É por isso que durante os primeiros 20 anos comemos, dormimos, brincamos, praticamos sexo, divertimo-nos e não fazemos nada.  Os 40 anos seguintes, sofremos ao sol para sustentar a nossa família, os 10 seguintes fazemos figura de macaco para entreter os nossos netos, e os últimos 10 anos sentamo-nos na varanda e ladramos a toda a gente.

Está explicada a vida!
 


publicado por SoniaGuerreiro às 19:35
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O verdadeiro amor é aquele que permanece sempre, se a ele damos tudo ou se lhe recusamos tudo.

Johann Goethe
publicado por SoniaGuerreiro às 11:00

No dia de anos da minha sobrinha Rita fui abrilhantada com uma surpresa!!!! Fui convidada para ser sua madrinha, um convite irrecusável!
Fiquei muito emocionada e feliz ao mesmo tempo!

 
publicado por SoniaGuerreiro às 09:43

25
Out 07
O conceito de família tradicional parece ultrapassado. O clássico modelo 'pai, mãe e filhos' está a perder cada vez mais terreno para novas formas de organização familiar.
Esqueça-se a concepção tripartida 'pai, mãe e filhos'. O conceito de família na sociedade portuguesa há muito que deixou de caber no rótulo tradicional para se espraiar em muitos outras formas de organização familiar: desde homossexuais dos dois sexos que têm a seu cargo filhos de anteriores relações, a mãe e pais solteiros, passando por casais que conjugam filhos de anteriores uniões com filhos nascidos no seio da nova relação.

Segundo a psicóloga clínica Leonor Santos, a mudança de paradigma começou a dar os primeiros passos entre as décadas de 1970 e 1980. A abertura das mentalidades proporcionada pela Revolução de Abril traduziu-se num número acentuado de divórcios que, por sua vez, deram origem a novas famílias e tipos de união. Aquilo a que o psiquiatra José Gameiro chamou de 'famílias reconstruídas'.

A forma como a sociedade olha para as mais recentes formas de organização familiar mistura abertura com desconfiança, principalmente no que toca às mães solteiras e aos casais de homossexuais. Uma das questões mais enfatizadas pelos reticentes prende-se com a efectiva qualidade de vida das crianças e adolescentes que vivem no seio destas famílias.

De acordo com Rui Marques, da Confederação Nacional de Associações de Famílias, embora a posição da sociedade relativamente às novas formas de organização familiar deva ser de abertura, tal atitude não deve dar azo à negligência. 'Por algum motivo há cada vez mais crianças com falta de aproveitamento escolar e crianças e adultos a recorrer à ajuda do psicólogo. A sociedade parece andar um pouco perdida, há uma crise da família e desta realidade só as gerações mais novas conhecerão o verdadeiro preço.'

Mães e pais ao mesmo tempo
Marta, de 33 anos, é mãe de uma menina de quatro anos. Quando casou não imaginava que, volvidos dois anos, voltaria a casa dos pais, agora com uma bebé de meses nos braços. São eles que repartem com Marta as idas ao infantário ou ao pediatra sempre que esta não pode comparecer por motivos profissionais. O pai da bebé nunca demonstrou interesse em estar com a filha mais do que os dias a que tem direito por lei.

Ainda assim, a designer reconhece que, comparativamente a outras mães solteiras, o suporte de que dispõe é mais a excepção do que a regra. 'Neste momento vivo para a minha filha', explica, acrescentando que o dinheiro que antigamente era gasto em jantares e idas ao cinema, hoje em dia vai todo para as fraldas e para o infantário, 'que é caríssimo'.

O crescimento harmonioso da filha é a sua maior preocupação, daí que tema o rótulo que venha a ser colocado em Inês à entrada para a escola: 'Filha de mãe solteira'.

Mais raros em Portugal são os casos de 'pais solteiros': apenas 3% dos pais detêm a custódia completa dos filhos, de acordo com dados da Associação 26-4. Esta entidade dedica-se precisamente a lutar pelo direito dos homens à custódia dos filhos e a divisões de paternidade mais justas. O próprio nome da associação espelha a diferença de direitos que parece distar entre os dois progenitores: 26 é o número médio de dias que um filho de pais separados passa com a mãe, sobrando apenas quatro dias para privar com o pai.

Mesmo da ínfima percentagem de pais que detêm a custódia total dos filhos, a maioria são viúvos. Havendo mãe, quase sempre esta é preferida.

Amor no mesmo género
Clara tinha 17 anos quando contou à mãe que estava apaixonada por uma colega de turma. 'O querer ser aceite' pela sociedade levou a que, mesmo perante o esboço de uma sexualidade diferente, Clara estivesse com os dois homens que viriam a ser pais dos seus filhos. Hoje com 28 anos, Clara vive com os pais, os dois filhos e duas irmãs. Lá em casa sempre se falou de Isabel, sua companheira há dois anos, da mesma forma descontraída como as irmãs falam dos namorados.

Os ex-companheiros também nunca lhe colocaram entraves nem lutaram nos tribunais para retirar a Clara a guarda das crianças, mesmo depois de saberem que mantinha uma relação homossexual.

A maior discriminação, queixa-se a arquitecta, vem mesmo do Estado e de certas instituições, que tardam a reconhecer a paridade de direitos relativamente aos casais heterossexuais. 'Estou à procura de casa para ir viver com a minha namorada e com os meus filhos e o banco não prevê que eu possa pedir o crédito à habitação em conjunto com ela', queixa-se.

Fabíola Cardoso, presidente do Clube Safo, associação de defesa dos direitos das lésbicas, questiona o que entende a sociedade como 'normal' quando utiliza a expressão para dizer que homossexuais e lésbicas não se enquadram nela. 'É um estereótipo que de tão irrealista quase não contempla nenhum caso. Muitas famílias heterossexuais também não correspondem a esse estereótipo de 'pai, mãe e filhos', afirmou ao EDUCARE.PT a presidente do Clube Safo.

A mesma fonte não rejeita porém que existam diferenças, 'assim como não é a mesma coisa ser filho de um casal de médicos que vive em Faro ou de um casal de agricultores que viva numa aldeia remota de Trás-os-Montes, ou viver com pais que se amam ou que se odeiam'. No entanto, 'uma criança educada por um casal homossexual desenvolve-se cognitivamente e tem uma qualidade de vida e um crescimento tão harmonioso como uma criança criada por heterossexuais. Todos os estudos internacionais apontam nesse sentido', defendeu.

O mesmo se passa em relação ao factor discriminação. 'Se uma criança pode ser discriminada por ter uma mãe ou pai homossexual, a colega do lado também pode ser discriminada porque é gorda'.

De acordo com a presidente da associação, ainda assim e perante o concreto, é mais difícil que as pessoas persistam na discriminação e na ofensa. 'Na maioria das vezes, o que gera a discriminação são o medo e a ignorância. Quem nunca teve contacto com uma situação destas julga-a com estranheza. Depois percebem que um pai ou uma mãe homossexual se preocupam tanto com o filho como qualquer outro pai.'

Apesar de ser um processo que se avizinha moroso, Fabíola Cardoso não tem dúvidas de que, dentro de 20 anos, será mais fácil aos homossexuais serem aceites pela sociedade. Da mesma forma que há 20 anos era muito complicado ser filho de pais divorciados, uma situação que entretanto se banalizou.

De acordo com Leonor Santos, é importante para o desenvolvimento de qualquer criança a presença das figuras materna e paterna, ressalvando porém que 'o mais importante é que os afectos existam', independentemente do tipo de casal que se venha a formar.

Na óptica da psicoterapeuta, a homossexualidade é ainda encarada por muita gente como uma patologia e não como uma opção sexual. 'Hoje em dia fala-se mais de homossexualidade mas daí a aceitar-se vai uma grande distância. Estamos a falar de mentalidades e estas demoram muito a mudar.'

Os meus, os teus e os nossos
Na casa de Maria João vivem dois adultos, duas adolescentes e dois bebés. Uma casa cheia, portanto. Apenas os dois filhos mais pequenos são fruto da relação com o actual companheiro. Quando conheceu Joaquim, a professora já tinha uma menina, hoje com 13 anos. O marido, por seu lado, tinha a seu cargo a guarda de uma filha, da mesma idade, fruto do primeiro casamento.

Durante os cinco anos em que viveu em exclusivo para a filha, Maria João recorda que sentiu algumas vezes o peso da discriminação. 'Senti mais no ambiente profissional e quase sempre por parte dos homens, por não ter o suporte social do marido.'

A entrada do actual companheiro no seu universo deu-se de forma prudente. 'No início senti que a minha filha tinha uns certos ciúmes. Perguntava-me se eu gostava mais dele do que dela mas com o tempo essa desconfiança passou.' De acordo com a psicóloga Leonor Santos, é normal que em situações como esta os primeiros contactos não sejam pacíficos. 'As crianças reservam sempre a secreta esperança de voltarem a ver os pais juntos. Quando surge uma quarta pessoa, é normal que a primeira reacção não seja positiva.'

O falhanço do primeiro casamento leva Maria João a aconselhar a filha a experimentar uma união de facto antes de oficializar uma relação. 'É melhor experimentar primeiro a vivência debaixo do mesmo tecto e dar algum tempo para ver se resulta.'

Com duas raparigas a entrar na adolescência e dois rapazes em plena infância, não é fácil ao casal organizar programas que agradem a uns e outros. O mais recorrente é as duas raparigas irem ao cinema com os amigos e Maria João e Joaquim passearem com os dois pequenos no parque.

Pela sua experiência mas também pelo olhar que lança à sua volta, Maria João não tem dúvidas: a família tradicional está mesmo a mudar. 'Eu, tal como muitas pessoas da minha geração, sou fruto de famílias tradicionais. Já a geração dos meus filhos não vai poder dizer a mesma coisa.'

Governos tentam preservar conceito de família
O conceito de família não vem definido na lei portuguesa, embora o direito a contraí-la esteja consagrado no artigo 36.º da Constituição. Além disso, a palavra 'família' é referida por diversas vezes nas leis portuguesas sobre adopção, maternidade, segurança social e educação.

Há precisamente um ano - na vigência do Governo de Durão Barroso - foi aprovado o 'Plano Global para a Família/Cem Compromissos para uma Política de Família'. Traçado para o biénio 2004/2006, o articulado sustentava que a família constitui 'uma célula fundamental e um valor alienável da sociedade'.

Dentre as medidas preconizadas, estava contemplada a promoção e divulgação de estudos e de diagnósticos 'que identifiquem as causas e analisem as consequências das mutações verificadas no seio das famílias e as suas repercussões na relação conjugal e parental'.

Já o programa de Governo socialista faz o 'reconhecimento da diversidade das situações familiares, o que implica o estudo e acompanhamento das mudanças em curso na família e a definição de tipologias de intervenção adequadas'. Além disso, defende a 'consagração de políticas públicas determinadas por critérios de justiça social nomeadamente no que se refere à progressiva eliminação dos factores que afectam todas as famílias em situações de grande vulnerabilidade social - as pessoas/mulheres sós, sobretudo idosos, as famílias numerosas pobres, as famílias em situação de monoparentalidade, as famílias com pessoas desempregadas, as crianças em situação de risco, as famílias imigrantes e famílias com pessoas portadoras de deficiência'.

In Portal da Educação
publicado por SoniaGuerreiro às 16:42
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publicado por SoniaGuerreiro às 09:00
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RITA!!!
Muitos beijinhos grandes nessas bochechas gordas lindas da tia!!
Muitas felicidades!
(na nossa companhia!!!, claro)
publicado por SoniaGuerreiro às 00:01

24
Out 07

Mãe acusada de matar filha de dois anos a pontapé condenada a sete anos de prisão!

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Acham isto normal!!! Mas que juízes temos nós!
Uma mãe com 25 anos, 4 filhos, mata uma delas, por negligência ou não, o certo é que a criança desde que nasceu foi uma sofredora, até que morreu, morte essa que foi causada pela própria mãe, ao murro e pontapé!!!
7 anos de cadeia!!!

Um qualquer desgraçado que comete um crimezito de nada, apanha montes de anos de cadeia, esta "gaja" que não a posso apelidar de outra coisa, mata uma filha de dois anos e apanha 7 anos! Que barbaridade, pena máxima! Até podem ter sido benevolentes por causa dos outros filhos, não poderem usufruir da presença da mãe , mas se calhar nunca eles tiveram tão bem como estão agora, bem longe da MÃE "!!!
publicado por SoniaGuerreiro às 16:39
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Como conseguir que o seu filho adquira confiança e segurança em si próprio...

As crianças necessitam destas duas qualidades para poderem enfrentar as dificuldades e desafios que a vida apresenta.

Quantas vezes nós, mamãs, nos interrogamos se os nossos filhos estarão preparados para enfrentar as circunstâncias complexas da vida, e se adquiriram suficientes recursos para se defenderem em situações de mudança… “Poderá adaptar-se à nova escola?”, “Passará no exame?”, “Vencerá algum dia essa timidez?”, “Conseguirá construir um futuro sólido?”.

É claro que nós, como pais, não somos alheios ao modo como eles resolvem estas e outras situações, que sem dúvida se encontram directamente relacionadas com o modelo de educação de cada família, com as capacidades próprias de cada criança e com as características da abordagem pedagógica.

A verdade é que podemos intervir em pelo menos dois destes factores, e que da qualidade das nossas intervenções também dependerá a estruturação de personalidade que a criança irá desenvolver.

Encontro e comunicação

Comecemos então por analisar o modo como acompanhamos o desenvolvimento dos nossos filhos, não como uma maneira de descartar ou de criticar o modo como o fazemos, mas para valorizar o papel de pais e articular estratégias úteis no momento de enfrentar os problemas que se colocam diariamente na educação.

Porque a confiança e a segurança que uma criança tem em si própria é construída a partir de situações reais, conflitos e desafios que no decorrer de cada dia se vão apresentando. Mas, como podemos ajudá-los para que as suas respostas e decisões sejam as mais adequadas? Desde logo, nada conseguiremos se escolhermos por eles.

A modalidade “invasora” não parece ser a mais oportuna. Por outro lado, à medida que as crianças crescem, devem a pouco e pouco distanciar-se saudavelmente dos seus papás, para progressivamente integrarem-se e desenvolverem-se no mundo dos adultos.

E depois? O objectivo está em possibilitar que a auto-estima se instale progressivamente durante a primeira infância, ultrapassando os momentos de intercâmbios e de relacionamentos (que definitivamente são sinónimos de encontro e de comunicação).

O papel do adulto

Durante os primeiros anos de vida, instalam-se as matrizes do afecto e da aprendizagem, e para potenciar essas etapas de construção e consolidação da sua personalidade, é importante apoiar, suster e reforçar a criança no seu futuro quotidiano.

E como? Atendendo às suas necessidades com prontidão, e fazendo-a sentir que pode recorrer a um adulto de confiança face a uma situação angustiante, oferecendo-lhe o nosso apoio, o nosso colo, as palavras consoladoras, o peito perante a fome, a carícia perante o arranhão, o entusiasmo para enfrentar uma situação que lhe exija muito esforço físico ou mental, a mão no ombro… Estes são os elementos carinhosos que a ajudarão.

Se, como adultos, lhe falharmos nestes aspectos, semearemos a desconfiança, a insegurança e a desmotivação. Contribuiremos para instalar na sua mente sensações e percepções confusas que farão danos nas suas potencialidades e a deixarão em desvantagem face a outras.

O apoio familiar

Nos primeiros anos as crianças são mais maleáveis e mais permeáveis às mudanças. Por isso, a vulnerabilidade da sua estrutura psíquica leva-nos a reflectir sobre o mundo das crianças e no impacto que os nossos actos e palavras lhes podem promover. Como podem ser destruídas pelo abandono e pelo desamparo e como podem ser ajudadas e amorosamente apoiadas física e psiquicamente.

Por isso, pensemos na importância que tem uma palavra adequada num momento de desentendimento, ansiedade, perante situações novas ou de surpresa.

Uma criança que pode recorrer primeiro ao amparo e à segurança corporal dos seus pais ou da pessoa que cumpre a função materna, e mais tarde consegue tornar-se independente e a pouco e pouco utilizar os seus próprios recursos, é uma criança segura que depressa se tornará num adulto satisfeito e feliz.

Limites bem colocados

Favorecer o sentimento de segurança e confiança nela própria não quer dizer que se deva apoiar tudo o que faz, mesmo que esteja errado. Poder conhecer os seus limites e os alheios é benéfico para a construção da sua personalidade.

Lembre-se que uma criança tem uma grande necessidade de aprender, e assim como a protegemos dos possíveis riscos físicos, também devemos protegê-la da eventualidade de não encontrar determinadas barreiras e limitações que definam e que contenham as suas emoções, as suas angústias e ansiedades.

Podemos começar por lhes fortalecer desde muito pequenas a sensação de que são capazes de realizar muitas coisas que aparentemente não nos parecem importantes mas que para as crianças são valiosas. Por exemplo, quando identificamos o choro de um bebé adequadamente, sabemos que tem fome e damos-lhe o peito ou o biberão, ou então porque tem cólicas, movimentamos as suas pernitas ou fazemos-lhe uma massagem na barriguinha.

Quando lhe permitimos escolher entre dois objectos em vez de lhe impor um, ela fica a saber que também pode tomar decisões. Ou ao escutá-la e valorizar os seus trabalhos - desenhos, canções, as suas criações em barro ou plasticina, a sua ajuda para pôr a mesa ou arrumar os seus brinquedos - isso propicia a sua segurança e independência.

Lembre-se que é importante fazer os possíveis para que o seu pequenito se sinta activo, participante, reconhecido nas suas capacidades e por isso, seguro de si próprio. Tudo o que conseguirem, por mais pequeno que nos pareça, provocará neles a confiança e a alegria do êxito alcançado.

E embora às vezes nos impacientemos quando os nossos filhos demoram a concretizar uma acção quotidiana, é fundamental que respeitemos os seus ritmos.

Vestir a roupa sozinho e sem ajuda implica um enorme processo… Para facilitá-lo, é boa ideia preparar dois conjuntos, de maneira que ele possa optar, evitando o desanimador “O que é que vestiste?”, cada vez que a escolha nos pareça de “mau gosto”, e assim perder o mérito de tê-lo conseguido fazer sem a nossa ajuda.

É evidente que esta situação pode estender-se a outras circunstâncias e aprendizagens. Que a criança consiga sentir-se útil, considerada como um ser pensador e sensível, depende em parte do nosso papel como pais.

Estimulá-la e apoiá-la nos seus progressos são condições fundamentais para fortalecer os sentimentos de confiança e de segurança em si própria… uma herança essencial para a longo caminho da vida.

In Sapo Bebe

publicado por SoniaGuerreiro às 14:50

20
Out 07
O rosa afecta-nos fisicamente mas acalma em vez de estimular. A cor rosa é, psicologicamente, uma cor poderosa. Representa o princípio feminino e a sobrevivência da espécie. No entanto, demasiado rosa é esgotante, em termos físicos e pode ser um tanto ou quanto desmasculinizante.

Positivo
Tranquilidade física, alimento, calor, feminilidade, amor, sensualidade, sobrevivência da espécie.

Negativo
Inibição, claustrofobia emocional, fraqueza física, desmasculinização (castração).
publicado por SoniaGuerreiro às 10:00
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