04
Dez 07
Alguns cuidados simples evitam acidentes.

Escolha o brinquedo de acordo com a idade e o desenvolvimento da criança a que se destina. Antes de comprar, leia todos os avisos e instruções. Se estes não existirem ou não estiverem em português, opte por outro brinquedo.

Na loja, peça para abrir a embalagem e veja o brinquedo. Se não puder fazê-lo, analise-o em casa. Passe a mão pelas arestas, pontas e bordos. Se for para uma criança até 3 anos, verifique se existem peças pequenas facilmente destacáveis (por exemplo, rodas, olhos ou pêlos). Se for um boneco com costuras, certifique-se de que está bem cosido e a criança não tem acesso ao enchimento.

Evite brinquedos com cordas ou fios compridos, em especial quando se destinam aos mais novos. Caso as crianças os enrolem à volta do pescoço, podem ficar com dificuldade em respirar ou até sufocar.

Para uma boa utilização de patins, skates, trotinetas ou bicicletas, compre também o capacete, cotoveleiras e joelheiras. Além disso, ensine as crianças a não andar de bicicleta na estrada.

Já em casa, antes de dar o brinquedo à criança retire-o da embalagem e coloque-a no lixo. Contudo, anote ou guarde a identificação e morada do fabricante ou importador. Se ocorrer algum acidente, poderá precisar dela.

Se tiver filhos de diferentes idades, evite que os mais novos utilizem os brinquedos dos mais velhos. Faça uma revisão periódica dos brinquedos e deite fora os que estiverem danificados.

Depois do divertimento, ensine as crianças a arrumar tudo numa caixa. Os brinquedos abandonados podem tornar-se numa armadilha, provocando quedas.

Se, apesar de todos os cuidados, comprar um brinquedo perigoso, utilize o nosso formulário de denúncia on-line.

In DECO-PROTESTE

publicado por SoniaGuerreiro às 19:21

03
Jan 07

A ideia de que há brinquedos para meninos e para meninas está ultrapassada e reflecte um preconceito que há muito deveria ter sido eliminado.

A brincadeira e os brinquedos ocupam um lugar essencial na vida de todas as crianças e é desta forma que elas assimilam a realidade e o mundo exterior, construindo o "mundo interno".

É nesta tarefa que ganham confiança, vivem sentimentos e aprendem com os erros e os êxitos. No entanto, muitas vezes a brincadeira e especialmente a escolha dos brinquedos é toldada por preconceitos que, só quando são evidenciados, se tornam reais.

A escolha das cores ou da decoração do quarto, a preferência por este ou aquele brinquedo, levam a que muitas vezes os pais, inconscientemente, separem meninos e meninas.

O preconceito

Porque podem as meninas brincar com os carrinhos ou jogar à bola, e os meninos não podem passear um "bebé" no carrinho?

Na realidade este preconceito vem de há muito tempo, quando os homens praticamente se limitavam a trabalhar e eram as mulheres que cuidavam dos filhos, preparavam a comida, tratavam da roupa... Este conceito, transmitido de gerações em gerações, envolvia as crianças desde muito pequenas e, como cada sexo tem a tendência natural para imitar o seu semelhante, seria difícil encontrar meninos a brincarem com bonecas. Essa "tarefa" estava reservada às meninas.

Mudanças subtis

Mas o "mundo já não é o mesmo de há uns anos" e hoje em dia as mulheres têm uma vida profissional muito mais activa. Logo, os exemplos que as crianças observam e adquirem, são também diferentes.

Hoje em dia, ninguém se espanta quando se vê um pai a vestir ou a pentear o filho ou até a mudar-lhe publicamente a fralda. Cuidar de um filho tornou-se uma tarefa repartida que também os meninos observam e assimilam como sendo dos homens. Então, se o papá veste a roupinha do bebé, porque não pode ele fazer o mesmo com a boneca?

Algumas diferenças

Os homens têm tendência para serem mais práticos. Isto significa que, quando lhes é destinada, por exemplo, a tarefa de vestir a criança, se limitam a tal. Pegam numas calças, numa t-shirt, num par de ténis... e já está.

As mulheres, pelo seu lado, reparam mais nos pormenores, o que as leva a combinarem cores, a escolherem acessórios... Daí que muitas vezes se oiçam algumas reclamações ao trabalho realizado pelo papá (muito orgulhoso porque vestiu a sua menina...), por parte da mamã que tem um sentido estético mais elaborado.

Dar tempo ao tempo

Estas experiências com todos os tipos de brinquedos continuarão até à idade em que as crianças se começam a identificar com o seu sexo e começam a querer comportar-se como homens e mulheres. Sem serem obrigados a tal comportamento, os meninos são atraídos para brincadeiras mais movimentadas e de contacto físico, enquanto as meninas seguem outro caminho, com atitudes e brincadeiras mais calmas.

Esta divisão deve-se a factores naturais e característicos de cada sexo. Outro factor também bastante importante é o facto da necessidade de serem aceites em grupo, pelo que cada um brinca de acordo com as tendências do seu grupo de amigos. Os meninos jogam à bola e as meninas juntam-se em grupinhos para brincar com as suas barbies.

As crianças aprendem dia-a-dia e necessitam de experimentar para saberem se obtêm a aprovação da mamã e do papá. Como tal, cabe aos seus modelos, facilitarem-lhe todos os instrumentos para que aprendam. Antes de classificar o comportamento como "pouco próprio de um menino" ou de "uma menina", observe-os.

Certamente irá encontrar naquela brincadeira, situações e exemplos que lhe deu na vida real e que a criança transportou para o seu imaginário. A verdade é que assimilou mais um conhecimento e não é razão para preconceitos.

publicado por SoniaGuerreiro às 19:46

Março 2010
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6

7
8
9
10
11
12
13

14
15
16
17
18
19
20

21
23
24
25
26
27

28
29
30
31


Email
ainosccguerreiro@sapo.pt
mais sobre mim
Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

blogs SAPO