25
Jan 08
Sono é fundamental para vida saudável

O velho ditado popular que diz 'deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer' está a ganhar uma nova actualidade à medida que os investigadores descobrem a importância do sono para uma vida saudável. "As pessoas, até há pouco tempo, acreditavam que o sono era uma fase inactiva do nosso dia-a-dia, era como desligar um botão, mas agora sabe-se que é um factor essencial para uma vida saudável", afirmou o investigador João Carlos Winck.

Na perspectiva deste especialista da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), que defende que "o sono não tem sido levado a sério", a sociedade "está com uma dívida de sono". "O problema é que a duração média do sono passou nos últimos anos de umas razoáveis nove horas para apenas sete e há muita gente que não dorme mais do que cinco horas por noite", alertou.

As consequências desta "dívida de sono" traduzem-se, entre outras, num aumento da probabilidade de sofrer doenças cardíacas, estando também a ser estudada a influência que exerce na gravidez e nas alterações hormonais que podem levar à obesidade.




Diagnóstico precoce

Um dos problemas que actualmente se colocam, segundo João Carlos Winck, é a necessidade de sensibilizar os profissionais de saúde para a importância de um diagnóstico precoce. "Ainda não está nos hábitos dos profissionais de saúde perguntar ao doente como é que ele dorme", salientou o investigador, acrescentando que essa pergunta "pode permitir descobrir que existem perturbações no sono".

Uma dessas principais perturbações é a apneia do sono, que se caracteriza pelo ressonar intenso, associado a paragens respiratórias durante o sono e a sonolência excessiva durante o dia.

In Jornal de Noticias
publicado por SoniaGuerreiro às 09:46
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10
Out 07
Combater a necessidade da sesta depois do almoço.

As horas em que regressa ao trabalho depois do almoço passam com sacrifício? É frequente ser atacado por sintomas tão diversos como olhos pesados, visão distorcida, irritabilidade, moleza, sono, falta de foco e concentração? Descanse, não está só no sindrome da necessidade de sesta depois do do almoço! Está provado que a grande maioria das pessoas sente, no período entre as duas e as quatro horas da tarde, uma acentuada sensação de cansaço, acompanhada por uma significativa redução da sua capacidade de trabalho e concentração.
Para além de fisicamente desagradável, e com algum impacto em termos da produtividade global, a questão assume proporções mais sérias quando referente a actividades expostas a riscos laborais. Diversos estudos confirmam que este é o período em que os acidentes de trabalho acontecem com mais frequência.
Sendo já uma realidade em alguns países, onde as empresas começam a criar “salas de sono” para descanso dos seus colaboradores, a verdade é que em Portugal a “hora da sesta” ainda não é uma questão prioritária. Enquanto a moda não chega a território nacional, ajudamo-lo a descobrir algumas formas de combater a sonolência das primeiras horas da tarde...

  • Apesar dos especialistas associarem esta questão ao ciclo biológico normal do Homem, desfazendo o mito do almoço como principal responsável, a verdade é que as refeições pesadas têm tendência a aumentar os sintomas de cansaço. Coma menos do que o habitual e evite o alcool e condimentos muito fortes.

  • Guarde um lanche para quando começar a sentir sono. Fruta fresca ou umas bolachas são boas escolhas. O açucar poderá ser um bom auxiliar no combate destas “quebras” de energia, por isso experimente uns rebuçados ou um bombom de chocolate.

  • Graças a acção da cafeína, a tradicional “bica” pode ajudar a manter os níveis de concentração e o estado de alerta, prevenindo a sonolência. Assim, mais uma razão para se manter o típico hábito português do café depois de almoço.

  • Passear 10 minutos a pé pode ser o suficiente para aumentar o seu nível de energia para a tarde. Ainda melhor, se o puder fazer ao ar livre, já que a luz do Sol funciona como um “carregador de baterias” natural.

  • Os praticantes de exercício regular são unânimes quanto aos benefícios deste para a energia do dia-a-dia. Ir ao ginásio, correr ou nadar logo pela manhã são sugestões que podem ajudar a melhorar o problema. Verá ainda mais resultados se tiver oportunidade de praticar desporto durante a hora de almoço.

  • É mais provável que sinta sono se o local de trabalho estiver muito silencioso. A música pode animar instantâneamente o ambiente. Porém esta não é sempre uma opção pacífica. Primeiro porque não é fácil agradar a “gregos e troianos” no que diz respeito aos gostos musicais, por outro lado, nem toda a gente aceita facilmente a ideia de trabalhar com música de fundo, por achar que isto diminui a sua concentração.

  • Se tiver oportunidade de planear o seu trabalho, procure marcar as actividades mais enfadonhas para a parte da manhã ou final da tarde, quando os níveis de energia estão mais elevados. Dedique o período mais crítico ao contacto com os outros, pois esta interacção vai obrigá-lo a manter uma postura mais profissional.

  • Não esteja sentado mais do que 45/50 minutos de seguida. Não só é negativo para a sua postura como prejudicial à sua concentração e um potencial contributo para o cansaço.

  • Uma sesta de 20 minutos é o ideal para dar ao corpo o descanso necessário. Se tem a sorte de trabalhar perto de casa e de almoçar por lá, experimente!
  • In Sapo
    publicado por SoniaGuerreiro às 14:39
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    15
    Fev 07

    O pediatra catalão acredita que uma criança ensinada a dormir é “mais feliz, tem melhor aproveitamento escolar e mais saúde”.

    Aprender a dormir desde o berço é um passo fundamental para uma vida saudável. A garantia é dada pelo pediatra catalão Eduard Estivill, especialista em perturbações do sono, que há 15 anos descobriu um método para ajudar milhares de famílias a curar a insónia dos seus filhos.
     
    O livro “Método Estivill”, lançado recentemente em Portugal pela Dom Quixote, é um guia prático que ensina os pais a habituarem os seus filhos a dormir um sono prolongado. O hábito de dormir deve acompanhar a criança desde os primeiros meses de vida, por isso Estivill defende que aprender a dormir correctamente é tão importante como aprender a comer bem. Quando o ensino é executado de forma correcta, as crianças entre os 6 meses e os 5 anos aprendem este hábito fundamental para o seu desenvolvimento em apenas uma semana.
    Com mais de um milhão e meio de livros vendidos só em Espanha, o pediatra catalão e responsável pela Unidade de Alterações do Sono no Instituto Dexeus, em Barcelona, assegura que o seu método assenta em estudos científicos concretos, apresentados em congressos e publicados em revistas médicas conceituadas.
    Um método inovador
    Aos 7 ou 8 meses, 70% das crianças têm o seu relógio biológico em pleno funcionamento, o que os leva a dormirem sonos contínuos ao longo da noite. Porém, os restantes 30% precisam de aprender rotinas ou hábitos do sono. É, sobretudo, aos pais destas crianças que o “Método Estivill” se destina.
    Mais importante do que aplicar correctamente os passos explicados no seu último livro, traduzido em 18 idiomas – no qual também é oferecido um CD com a explicação do método em 20 minutos –, é a forma como “os pais transmitem esses ensinamentos aos seus filhos”, refere o autor.
    “Uma criança a quem o método seja ensinado correctamente consegue dormir bem, é mais feliz, menos ansiosa, tem melhor aproveitamento escolar e mais saúde”, garante.
    No livro ou no CD, os pais encontram pequenos truques para porem os seus filhos a dormirem sozinhos. O primeiro desafio consiste em dar-lhes elementos externos, uma chupeta ou um boneco, que os irão acompanhar durante o período de descanso. O que não pode acontecer é “darmos-lhes coisas para dormir que depois lhes retiramos, como a mão do pai ou da mãe”, explica o pediatra.
    Assim, a criança deve ser deitada todos os dias à mesma hora, com a chupeta e o boneco, e os pais devem falar-lhe num tom muito suave, explicando-lhe que ficará sozinha mas que eles nunca a abandonarão. É essencial que se sinta segura. Após deixarem o quarto do filho, os pais devem aguardar um minuto e, se ele reclamar porque ainda não sabe dormir sozinho, devem voltar a entrar e fazê-lo sucessivamente, sempre em curtos intervalos, até que adormeça. “É vital que os pais não toquem na criança durante este processo e que não cedam às suas reclamações que visam apenas chamar a atenção dos adultos”, avisa o pediatra.
    Segundo Eduard Estivill, uma vez aplicado correctamente, “o método é infalível” e a criança conseguirá “dormir ciclos de 10, 11, ou 12 horas seguidas”. O mesmo se aplica a crianças de 4 ou 5 anos, sem hábitos de sono construídos. “A única diferença é que os pais terão de ser melhores professores”

    Eduard Estivill ao Expresso

    publicado por SoniaGuerreiro às 14:30
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